
Os
milagres são acontecimentos que parecem transcender as leis da natureza, e
praticamente todas as religiões descrevem um ou outro — e até mesmo muitos! —
desses eventos. Com os avanços tecnológicos, a ciência conseguiu provar que
inúmeros desses fenômenos não passavam de farsas bem elaboradas. No entanto,
existem muitos outros que, por mais que os cientistas esmiúcem, analisem,
estudem e debatam, simplesmente não têm explicação.
Assim,
de sudários e mantos com imagens gravadas a corpos que nunca se decompõem,
confira uma lista de milagres publicada pelo site Live Science que continuam a
causar polêmica e muito debate entre religiosos e cientistas:
1 – Milagre do Sol

O
milagre do Sol ocorreu no dia 13 outubro de 1917 próximo a Fátima, em Portugal,
e foi testemunhado por cerca de 70 mil pessoas, incluindo membros da imprensa.
O anúncio do milagre foi feito por três crianças da região, que afirmaram ter
recebido essa informação da própria Virgem Maria!
E
ao meio-dia, após uma forte chuva que parou de repente, diante dos olhos de
todos, as nuvens se abriram e o Sol surgiu no céu como um disco luminoso opaco
que girava em espiral e emitia luzes coloridas. O milagre durou cerca de 10
minutos e entrou para a lista oficial do Vaticano, embora os céticos de plantão
atribuam o evento a um fenômeno atmosférico conhecido como parélio.
2 – Sangue de São Januário

Patrono
de Nápoles, São Januário — ou “San Gennaro” em italiano — foi martirizado no
século IV e teve um pouco de seu sangue guardado em um relicário. Depois de
tantos séculos, seria normal imaginar que essa substância estaria completamente
seca, não é mesmo? No entanto, todos os anos, no dia 19 setembro, milhares de
fiéis se reúnem para assistir ao fenômeno da liquefação do sangue seco do
santo.
A
liquefação começou a acontecer depois de um terremoto que atingiu Nápoles em
1980 e que provocou a morte de mais de 2.500 pessoas. O milagre consta na lista
do Vaticano, e é claro que ninguém tem acesso ao conteúdo do relicário.
Portanto, até hoje os cientistas — embora tenham muitas teorias sobre o caso —
não conseguiram explicar o fenômeno.
3 – Santa Bernadete de Lourdes

Um
fenômeno descrito com frequência é o de que os corpos de alguns santos não
entram em decomposição, exalando, inclusive, o cheiro de flores que, segundo os
fiéis, é um dos sinais de santidade. Um exemplo desses santos “eternos” é
Bernadete de Lourdes, que faleceu em 1879 e continua inteirinha — e em
exposição — na Capela de Santa Bernadete, na França.
O
corpo da santa foi descoberto intacto durante a sua exumação em 1909, e o
relatório dos médicos que conduziram o procedimento é surpreendente. O cadáver ainda
foi avaliado em outras duas ocasiões, e segundo os documentos, não exalava
qualquer odor e estava em perfeito estado de conservação. Além disso, a pele se
mostrava macia e com consistência quase normal ao ser cortada, algo considerado
como totalmente fora do normal.
4 – Virgem de Guadalupe

A
imagem acima teria surgido — em um tecido feito de fibra de cacto e de
qualidade bem pobre — no ano de 1531, quando um índio da tribo Nahua chamado
Juan Diego disse ter visto a Virgem Maria em um campo próximo à Cidade do
México. A figura teria sido “impressa” depois da aparição, e hoje o ícone se
encontra exposto na Basílica de Guadalupe.
Embora
o material tenha sido analisado em algumas ocasiões por cientistas, ninguém conseguiu
determinar se a imagem foi pintada sobre o tecido ou não, nem como isso pode
ter sido realizado. Outro mistério que continua sem explicação é o fato de o
ícone se manter tão bem preservado depois de tanto tempo.
5
– Santo Sudário

Provavelmente
uma das relíquias mais famosas da História, o Sudário de Turim não é
considerado um milagre propriamente dito, mas certamente já causou muita
polêmica entre religiosos e cientistas. Essa peça teria sido o tecido que envolveu
Jesus Cristo em seu sepultamento e traz a imagem impressa de seu corpo em toda
a sua extensão.
O
Santo Sudário foi extensivamente analisado por uma enorme equipe de cientistas,
que descobriu que — pelo menos — algumas partes da relíquia datam da Idade
Média, sugerindo que a peça pode ser parte de uma bem elaborada farsa. Contudo,
pesquisas posteriores revelaram que o tecido foi produzido muito antes do que
se pensava (entre 280 a.C. e 220 d.C.), e que pode sim ser da época de Cristo.
E você, leitor, o que acha?
Fonte: guiadosenigmas.blogspot.com.br