Na manhã
do dia 11 de fevereiro de 2013, Bento XVI anunciava ao mundo sua
renúncia ao Pontificado.
A decisão de renunciar ao cargo de líder da
Igreja Católica o tornou o primeiro Papa a abdicar, depois de Gregório
XII, em 1415, que o fizera durante o Grande Cisma do Ocidente. Bento foi
o primeiro a renunciar sem pressão externa desde o Papa Celestino V, em
1294. Este foi um gesto inesperado, já que na história moderna os papas
se mantiveram no cargo até a morte, para que só então fosse escolhido
um sucessor.
O motivo principal da renúncia de Bento XVI foi a sua
saúde. Assim, o Conclave de 2013 elegeu seu sucessor: o Papa Francisco.
Bento XVI
havia anunciado a sua intenção de renunciar, falando em língua latina,
na Sala do Consistório, no Vaticano, durante um encontro, na manhã do
dia 11 de fevereiro de 2013, para anunciar a canonização de três
mártires católicos, Antônio Primaldo e companheiros, Laura Montoya
Upegui, e Maria Guadalupe Garcia Zavala. Durante o "Consistório para a
canonização do mártires de Otranto", ele disse aos presentes que havia
tomado "uma decisão de grande importância para a vida da Igreja".
Em 17 de fevereiro de 2013, falando em espanhol, durante a Audiência Geral, na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu orações dos fiéis para si e para o novo papa.